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Noite de Folclore animou as festividades das SanJoaninas 2009

Texto e Fotos de: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com
Junho de 2009

 

Esta reportagem só foi possível, mais uma vez,  graças ao gentil apoio dado ao nosso portal pelas firmas da nossa praça Adiaspora.com, Accord Travel, Ganadaria Sol e Toiros, Homelife/Local, Macedo Wine Grape Juice, Restaurante New Casa Abril, Toledo Printing & Design, Joseph Vieira Insurance, Europa Catering e Santos Water Service and Drain. Aqui ficam os nossos agradecimentos ao José Ilídio Ferreira, Linda Caldas, Élio Leal, Luís Lima, David Macedo, Januário de Barros, Lynda Matias, Joseph & Patrick Vieira, Manuel Paulos e Silvério Paulo Santos. Para todos estes nossos patrocinadores, um muito obrigado.

Mulher de capelo, um traje há muito desaparecido

Podemos afirmar que foi uma enchente de povo na cidade de Angra do Heroísmo, uns pouco de milhares de pessoas durante as festividades das Sanjoaninas deste ano na noite do dia 22 de Junho findo, Segunda-feira, para assistirem ao desfile dos Grupos Folclóricos da Ilha Terceira, pelas 22.00 horas, uma demonstração que prova que os terceirenses não se divorciaram do passado pelo contrário estão sempre disposto a ver, e a participar também, nestas manifestações de cultura no saber e recordar como se cantava e dançava no passado.

A vendedora de flores e os Tocadores com viola da Terra

O povo comprimia-se nos passeios desde o Alto das Covas à Praça Velha salpicado de gente turista e até de emigrantes. Dezenas de trajes na sua maioria já desaparecidos do quotidiano como o leiteiro com as suas bilhas artesanais, do pastor, do morgado, do rico, do pobre, do trabalhador, do cantoneiro, do lavrador, do ceifeiro, da mulher trajando o capelo, dos trajes domingueiros e dos namorados, do caçador, do ferreiro, do vinhateiro, do pescador e da roupas de gala tipico das cerimónias do Bodo de Leite e das festas do Divino, ou do Pezinho, dos cantadores e cantadeiras, do padeiro que preparava tanto a broa como a massa sovada, do amolador com a sua “oficina” ambulante onde afiava tesouras e doutros apetrechos tanto da cozinha como de trabalho, dos meninos com brinquedos dos quais destacamos o “carrinho” feito com uma roda e um volante de Madeira, da donzela que ia encher a bilha de água à fonte, do padeiro  e tantos outros que preencheria uma parte deste texto.

Brinquedos do passado

Depois, cada Grupo Folclórico, cantava trechos que vêm de gerações pois passam de pai para filhos e assim sucessivamente como o São Macaio, Os Bravos, Bela Aurora, A Saudade Olhos Negros e outros à mistura com alguns pregões.

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Achámos muito interessante esta manifestação cultural coisa muito rara de se ver, nos nossos dias, na maioria das vilas e cidades na nossa terra, Portugal, pois, ao que nos parece a cultura está circunscrita apenas às danças folclóricas e aos seus cantares mas muito pouco na variedade de trajes regionais, ou tradicionais, apresentados nestas manifestações, alguns apenas são referidos a uma o duas aldeias duma região.

Mulher com traje da região e com a rosquilha das festas do Espírito Santo

Do que vimos em Angra do Heroísmo toda esta riqueza cultural foi “ressuscitada” nestes últimos 15 anos e hoje pode-se apreciá-la nos festejos das Sanjoaninas, e possivelmente numa ou outra freguesia, bem como muitas das alfaias agrícolas de fabrico artesanal que foram substituídas pelo desenvolvimento tecnológico e por isso desapareceram dos nossos olhos sendo apenas objectos de muitos coleccionadores.

O amolador e sua oficina ambulante

 

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